ALMG aprova Reforma da Previdência apresentada por Romeu Zema

4 de setembro de 2020

A Proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governador Romeu Zema (NOVO) que altera o sistema previdenciário dos servidores de Minas gerais, foi aprovada nesta sexta-feira (4) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) .

A Reforma da Previdência mineira foi dividida em 2 projetos: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55/2020), aprovada em segundo turno, e o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 46/2020 também aprovado na mesma sessão.

A PEC aprovada define a idade mínima de 60 anos para que as servidoras mulheres, já em exercício, se aposentem. Para aquelas que entrarem depois da reforma, a idade será de 62. Já homens poderão se aposentar com 65 anos, em ambos os casos.

Para professores, agentes penitenciários e socioeducativos, policiais civis e legislativos, há regras especiais.

Outra alteração na proposição do governo foi sobre a regra de transição, conhecida como pedágio, reduzida pela metade: Romeu Zema propôs 100%, mas os deputados fecharam em 50%. Esse pedágio é o período adicional de contribuição correspondente a 50% do tempo de contribuição que falta para o servidor se aposentar.

O PLC aprovado prevê alíquotas progressivas, com índices divididos em sete faixas salariais, que variam de 11% a 16%.

Modelo de alíquotas aprovado:

  • Quem recebe até R$ 1.500: 11% de contribuição;
  • de R$ 1.500,01 até R$ 2.500: 12% de contribuição;
  • de R$ 2.500,01 até R$ 3.500: 13% de contribuição;
  • de R$ 3.500,01 até R$ 4.500: 14% de contribuição;
  • de R$ 4.500,01 até R$ 5.500: 15% de contribuição;
  • de R$ 5.500,01 até R$ 6.101,06: 15,5% de contribuição;
  • acima de R$ 6.101,06: 16% de contribuição.

A PEC teve 52 votos a favor e 21, contra. Nenhum deputado votou em branco. Já o PLC teve 52 votos a favor e 20 contra.

Para o governo foi uma grande vitória. Minas é hoje o estado com o maior déficit previdenciário do país. Isso tudo porque a última reforma previdenciária foi em 2003. Hoje, o déficit previdenciário está perto de R$ 19 bilhões.

Com a aprovação da Reforma da Previdência, o Governo de Minas dá um passo fundamental para um sistema previdenciário com menos privilégios, mais justo e sustentável. Zema ainda precisa sancionar as novas alíquotas, ao contrário da nova idade mínima e do tempo de contribuição, já alteradas por terem sido enviados como Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Receba nossas

novidades por

email!







    Visão geral de privacidade

    Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.