Caso Juscelino Filho: Após Ação do NOVO, Ministro Se Demite e É Denunciado pela PGR

9 de abril de 2025

Após ação do NOVO e denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (UB-MA) pediu demissão do cargo no governo Lula. Agora o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar Filho.

Foto: o caso Juscelino Filho é mais uma das diversas suspeitas de corrupção em ministérios no terceiro mandato de Lula à frente do governo federal (créditos: reprodução).

A exoneração do ministro foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (09). A deputada Adriana Ventura (NOVO-SP) comentou o caso.

“Mais um cargo que é baseado em favoritismo aos ‘amigos do Rei’, e não por critérios técnicos. O resultado? O que os governos petistas sabem cultivar melhor: corrupção”, destacou a parlamentar do NOVO nas redes.

PGR denuncia Juscelino Filho: as acusações contra o ministro

A Polícia Federal indiciou o ministro por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

As investigações revelaram que emendas parlamentares teriam sido usadas para beneficiar sua própria fazenda, com obras de pavimentação e acessos rodoviários em distritos próximos.

A PF apontou que o ex-ministro participou de uma organização criminosa que desviou verbas de obras rodoviárias da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), companhia estatal.

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A ação do NOVO contra Juscelino Filho

O NOVO foi um dos primeiros a cobrar investigações contra Juscelino Filho. No início de 2023, o Partido protocolou um pedido na PGR para apurar o uso irregular de recursos públicos, baseado em reportagens que revelaram:

  • Uso de avião da FAB para participar de leilões de cavalos em São Paulo, recebendo R$ 3 mil em diárias (posteriormente devolvidos).
  • Direcionamento de R$ 5 milhões em emendas para pavimentar uma via em frente à sua fazenda em Vitorino Freire (MA).
  • Omissão de patrimônio: Juscelino não declarou ao TSE cavalos de sua propriedade, avaliados em R$ 2,2 milhões.

Além disso, o Estadão revelou que o ministro falseou informações ao justificar voos de helicóptero em sua campanha, incluindo nomes de pessoas que não o conheciam.

Contratos suspeitos na cidade administrada pela irmã do ministro

A cidade de Vitorino Freire (MA), onde sua irmã Luanna Rezende é prefeita, tem contratos de R$ 36 milhões com empresas ligadas a amigos, ex-assessores e familiares do ministro. 

Todas essas empresas expandiram seus negócios após Juscelino assumir como deputado federal.

A exoneração de Juscelino Filho reforça a necessidade de transparência e fiscalização no uso de recursos públicos, evitando que cargos estratégicos sejam ocupados por critérios políticos e propiciem corrupção.

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