Ayn Rand

5 de fevereiro de 2021

Há 116 anos, a filósofa e romancista liberal Ayn Rand nascia ainda durante o regime Czarista na Rússia. Ela testemunhou a transição do czarismo para o governo provisório e, em seguida, o retrocesso político e social após o golpe de Estado liderado pelos Bolcheviques.

Rand frequentou a universidade na Rússia durante a ditadura comunista, onde estudou história, filosofia e produção de roteiros para o cinema. Após a instauração do governo totalitário que expropriou o estabelecimento do seu pai e o amadurecimento deste regime, que se tornou ainda mais violento e explicitamente inimigo da liberdade do cidadão, ela decidiu se mudar para os EUA em 1925.

Já na América, Rand trabalhou como roteirista em Hollywood, onde conheceu seu marido, e também onde escreveu seu primeiro romance: “Cântico”. Em seguida, mudou-se para Nova York e foi lá que escreveu suas obras “A Nascente” e “A Revolta de Atlas”. Esses livros logo tornaram-se best-sellers uma vez que demonstravam de forma inédita as consequências nefastas das más políticas públicas para a sociedade sob a ótica dos empreendedores.

Além dos romances, foi em Nova York que ela também produziu diversos artigos e ensaios que começaram a dar forma aos princípios da sua filosofia Objetivista. Segundo Rand, o Objetivismo “é o conceito do homem como um ser heroico, com sua própria felicidade como o propósito moral de sua vida, com sua *realização produtiva como sua atividade mais nobre e a razão como seu único absoluto”.

Em outras palavras, a Ayn Rand dizia que nós, humanos, precisamos da Filosofia para formar os princípios e valores que vão guiar nossas ações no mundo real. O Objetivismo basicamente se apoia em 4 fundamentos:

▶ Realidade: a realidade é objetiva, o mundo real é como ele é e não como gostaríamos que ele fosse.
▶ Razão: razão é tudo o que temos e o que precisamos para entender as coisas como elas verdadeiramente são.
▶ Auto-interesse: o propósito moral de uma pessoa deve ser a felicidade.
▶ Egoísmo: na visão de Rand, o egoísmo não diz respeito a alcançar nossos objetivos passando por cima dos outros, mas sim alcançar os fins desejados usando nosso máximo potencial, respeitando sempre o a vida e o direito dos outros de buscarem a própria felicidade.

Ayn Rand também cunhou o termo ineptocracia para se referir a sistemas políticos como o brasileiro, onde os agentes públicos e lobistas enriquecem às custas dos cidadãos. Em suas palavras, a ineptocracia é “um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores.

As ideias de Ayn Rand continuam influenciando e inspirando não só o NOVO, mas também muitos brasileiros na luta por um Brasil mais livre e e justo baseado no esforço e dedicação de cada um.

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