CARTA ABERTA AOS FILIADOS DO PARTIDO NOVO MARANHÃO

23 de fevereiro de 2021

Por Leonardo Arruda, Presidente Estadual.

“Vês que a razão, seguindo o caminho indicado pelos sentimentos, tem asas curtas”. – Dante Alighieri, Il sommo poeta.

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Meus caros,

O NOVO, uma sigla partidária tão jovem, enfrenta talvez o seu mais importante debate interno. Triste das instituições onde o simples fato de questionar é cerceado por aqueles que não suportam o contraditório. Ressalto que, o caminho para alcançarmos o nosso amadurecimento político-partidário exigirá, antes de tudo, muita racionalidade e respeito mútuo entre os seus integrantes.

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Friso que o atual momento – marcado pela polarização – requer bastante prudência e muito bom senso. A soma destas duas virtudes apartará de vez do debate político intrapartidário as perigosas manifestações baseadas em sentimentos que ofuscam a razão e aproximam a separação.

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Importa-vos lembrar que, apesar da aparente cisão, o que nos uniu vai muito além! Reflitamos, nobres correligionários, sobre o que achamos da utilização de dinheiro público para o sustento dos partidos políticos e para o financiamento de campanhas eleitorais; o que entendemos acerca do processo seletivo; o que pensamos a respeito da gestão partidária independente; da limitação ao carreirismo político; de só aceitarmos filiados e candidatos ficha limpa; da defesa ao livre mercado e das liberdades individuais; do respeito ao indivíduo como agente de mudanças e como o único gerador de riquezas; do termo de compromisso e atuação legislativa/executiva; da redução dos altos custos inerentes ao mandato; da visão de longo prazo;  entre outros. Perguntemo-nos, agora, se essas ainda são as qualidades que buscamos em um partido político. Se a resposta for sim, continuamos no lugar certo.

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No Maranhão, Estado mais pobre da Federação brasileira, temos talvez o maior desafio para mudar o vicioso quadro político por todos já conhecido. Não é demais lembrar que lutamos contra a tão poderosa e perseguidora máquina pública, que por muitos anos sustenta a nefasta ideia de que o Estado é o agente capaz de promover melhores condições de vida à sociedade. Como afirmou Harry Browne, “O Governo é bom em uma coisa. Ele sabe como quebrar as suas pernas apenas para depois lhe dar uma muleta e dizer: veja, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de andar”. Tomam-nos milhões, mas distribuem migalhas.

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Ademais, renovo a convicção de que a nossa missão é árdua – mas possível de ser alcançada – e apelo para que o diálogo esteja sempre amparado pelos princípios que nortearam a nossa fundação. Recordemos a motivação que nos trouxe ao NOVO, que é melhorar a vida das pessoas e deixemos de lado a impressão de que o debate – às vezes acalorado – é o fim.

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Trabalhemos, pois estamos no começo!

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