Programa oferece taxa de juros reduzida para habitação em comparação aos percentuais praticados pelo mercado.

A Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Habitação (Sehab), apresentou, na última sexta-feira (27) o Termo do Convênio com a empresa Roma Construtora e Incorporadora. O convênio para a construção do Malta Residencial é o primeiro firmado com o Executivo, na modalidade do programa Casa Verde e Amarela, que oferece taxa de juros reduzida em comparação aos percentuais praticados pelo mercado. Para cotistas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a taxa é ainda menor.

O projeto faz parte das ações da Sehab para atender a fila de aproximadamente 20 mil famílias cadastradas e que aguardam por projetos habitacionais.

Durante o evento, as famílias também puderam conhecer o projeto que prevê a construção de um condomínio, na rua São Ricardo, bairro Boehmerwald, com 80 apartamentos. São imóveis com 71 m² de área construída, dois dormitórios, sala, cozinha, área de serviço e sacada com churrasqueira, que custam a partir de R$ 209 mil.

Este é um avanço na ampliação do programa Moradia Legal da Prefeitura de Joinville.

“A política habitacional é importante e a prefeitura tem trabalhado muito para que mais projetos como esse sejam lançados na cidade e que as pessoas possam comprar as suas casas. Você imagina a alegria de uma família poder comprar a sua casa, sair do aluguel e investir naquilo que é seu”, argumenta o prefeito Adriano Silva.

Outras empresas interessadas em firmar convênio habitacional com a prefeitura podem se inscrever por meio do Edital de Credenciamento 167/2022, que foi aberto no mês de fevereiro e permanece disponível para o cadastramento de construtoras, empreiteiras ou imobiliárias. O objetivo é ajudar a reduzir o déficit de moradias do município.

“O edital está aberto por tempo indeterminado e visa o credenciamento dessas empresas que venham a ter empreendimentos dentro dos critérios do Casa Verde Amarela. O que a secretaria faz é disponibilizar para a construtora o diagnóstico socieconômico dessa fila, para a construtora desenvolver seu produto de acordo com essa necessidade, tanto ao número de quartos, se são empreendimentos horizontal e vertical, por exemplo”, explica Rodrigo Andrioli, secretário de Habitação.

Empreendimentos que atendam essa demanda seguem um trâmite com maior celeridade dentro das secretarias municipais, pois são de interesse público ao considerar a questão social de moradia digna.